Memorial de Aires (1908) é o último romance de Machado de Assis, e o segundo atribuído ao último dos seus autores ficcionais, o conselheiro Aires, diplomata aposentado que já aparecera no romance anterior, Esaú e Jacó (1904). Aqui, encontramos o diário do conselheiro nos anos de 1888 e 1889, curso de anotações em que Aires segue e comenta sobretudo a vida do velho casal Aguiar e as peripécias da peculiar relação com a bela viúva Fidélia e o jovem Tristão. Ainda digressivo e irónico, vive mais da escrita do que do enredo, magistralmente tecido sem tensões nem conflitos. Prevalece a melancolia sobre a galhofa, mas sempre num tom de serenidade e com uma agudeza que fazem de Memorial de Aires um dos mais belos testemunhos da velhice da literatura em língua portuguesa. Esta edição pretende reanimar um romance e um autor de enorme qualidade e importância para as literaturas de língua portuguesa, fazendo-o com a qualidade e fidelidade a que os Livros Cotovia habituaram os seus leitores.
Memórias póstumas de Brás Cubas´ traz as memórias de um morto, contadas ao sabor dos caprichos e vontades de seu protagonista. Um romance sem comparação na literatura brasileira. Já "Quincas Borba" traz o sistema filosófico de um sábio maluco, que leva um pacato cidadão à destruição, à loucura e à pobreza.
Pocas veces en la literatura brasileña se han dado obras de la calidad de El alienista en el genero del cuento. Publicado por entregas en A Estacão en 1882, apareció el mismo año incorporado al libro
«Em vaig morir d’una pulmonia. Si digués que la causa de la meva mort no va ser tant la pulmonia com una idea grandiosa i útil que vaig tenir, probablement el lector no em creuria; però tot i així és
