Falar do jornalismo policial no Paraná e omitir a Mara Cornelsen é cortar um pedaço da história. Agilizada, irreverente, sagaz, a Mara é aquela jornalista com brilho nos olhos e faro apurado pra notícia. Durante os bons anos algumas decadas que circulou diariamente pela redaço dos principais jornais paranaenses, era o tipo de pessoa que colocava sua energia em tudo o que estava fazendo e contagiava a todos com quem trabalhava. Em tempos que os espaços femininos ainda eram raros, ela foi aquela que garantiu seu proprio terreno e abriu caminho para as mulheres que a seguiram nessa jornada. Nunca teve medo de cara feia, fala grossa, nem mesmo pistola na cintura. Sempre em cima do salto, no perdia espaço pra grandalho algum e ainda mantinha a elegancia e a educaço, coisas raras nesse ambiente. Alem das historias tragicas que acompanham o jornalismo policial, seu olhar apurado nos brindou com Cronicas, textos deliciosos sobre o mundo, a vida, as pessoas e os relacionamentos. Danielle Blaskievicz, Jornalista e f da Mara CornelsenMara Cornelsen capta com clareza particular os contextos e textos que brotam das situaçes cotidianas. Os anos dedicados ao jornalismo de segurança publica deram-lhe essa capacidade de descortinar os fatos e extrair deles sua essencia, para apresenta-los ao leitor em uma escrita concisa e precisa. As suas cronicas trazem novo olhar para casos policiais e assuntos, que povoaram o noticiario paranaense e nacional no inicio do seculo XXI, e outros desses anos loucos dos anos 2020 em que vivemos. Ler seus textos informa, diverte e contribui para refletirmos sobre a vida e seus caminhos. Indispensavel e muito agradavel de se ler.Fabio Mauricio Schafer, JornalistaMara Cornelsen e a sutileza em pessoa. Consegue tratar de qualquer tema sem pestanejar. Domina o vocabulario do dia a dia como ninguem. E, assim mesmo, feijo com arroz. Trabalhei bons anos ao lado dela na Tribuna do Parana. No havia pauta ou tema que ela no desenrolasse. E rapido. Faltasse algum detalhe sobre determinado assunto ou ate mesmo materia inteira para fechar a ediço, bastava chama-la. Coisa de 15 ou 20 minutos. Inegavel que sua trajetoria como reporter policial foi o que a fez famosa e reconhecida. Mas tive o privilegio de conhecer uma outra Mara. Uma eximia formadora de talentos. Por suas mos passaram alguns dos melhores reporteres posteriores a sua geraço. Essa fase dela abriu as portas para a Mara mais leve, dominadora de todos os sentidos, que descambou a escrever cronicas. Um deleite. Por muito tempo os leitores da Tribuna e eu tambem tiveram o privilegio de ler as ideias e peripecias da veterana reporter, editora, orientadora e escriba, traduzidas em deliciosas melodias dedilhadas letra por letra. Festejo, aplaudo e agradeço. Como foi bom dividir a mesma redaço com Mara Cornelsen.Rafael Tavares, Jornalista e Diretor Geral da Tribuna do Parana
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