Rui Couceiro (Oporto, 1984) es miembro del Consejo Cultural de la Fundación Eça de Queirós, y desde 2016 es editor en Bertrand, a cargo del sello Contraponto. Abandonó una tesis doctoral en Estudios Culturales para escribir su primera novela, Baiôa sin fecha de muerte, galardonada con el Premio Literario Manuel de Boaventura 2022 y finalista del Premio Pen Club Português 2023.
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LA REVELACIÓN DE LA NUEVA LITERATURA PORTUGUESAPremio Literario Manuel de Boaventura«Es una obra tan perfecta, tan maravillosamente escrita, con tanta originalidad, que no puedo creer que sea una ópe
LA REVELACIÓN DE LA NUEVA LITERATURA PORTUGUESAPremio Literario Manuel de Boaventura«Es una obra tan perfecta, tan maravillosamente escrita, con tanta originalidad, que no puedo creer que sea una ópe
Quando um jovem professor decide aceitar a mão que o destino lhe estende, longe está de imaginar que, desse momento em diante, de mero espectador passará a narrador e personagem da sua própria vida. Na aldeia dos avós, no Alentejo mais profundo, Joaquim Baiôa, velho faz-tudo, decidiu recuperar as casas que os proprietários haviam votado ao abandono e assim reabilitar Gorda-e-Feia, antes que a morte a venha reclamar. Eis, pois, o pretexto ideal para uma pausa no ensino e o sossegar de um quotidiano apressado imposto pela modernidade. Mas, em Gorda-e-Feia, a morte insiste em sair a rua, e a pacatez por que o jovem professor ansiava torna-se um tempo a míngua, enquanto, juntamente com Baiôa, tenta lutar contra a desertificação de um mundo condenado. Num romance que tanto tem de poético como de irónico, repleto de personagens memoráveis e de exuberância imaginativa, e construído como uma teia que se adensa ao ritmo da leitura, Rui Couceiro põe frente a frente dois mundos antagónicos, o urbano e o rural, e duas gerações que se encontram a meio caminho, sobre o pó que ali se tinge de vermelho, o mais novo a espera, o mais velho sem data para morrer.