Corre Corre, Cabacinha é um conto popular português de grande tradição. Conta a história de uma velhinha que, a caminho da boda da sua neta, encontra um lobo, um urso e um leão que a querem comer. Consegue convencer os animais a esperarem-na no regresso, e depois da celebração, a neta e a velhinha engendram um plano muito original para enganar as três feras.
Escritores da envergadura de Alice Vieira e compiladores de contos tradicionais lusos como Adolfo Coelho, S. Romero, A. Oliveira ou Leite Vasconcellos, têm recolhido variantes desta história em todo o Portugal e até no Brasil, cunhadas com títulos como A velha e os lobos, O macaco e a cabaça (na variante brasileira), A cabacinha ou A velha que ia na cabaça e encontrou um lobo.
Em algumas destas versões os animais comem a avó, mas nesta versão optou-se por um final em que a velha e a neta, providas de engenho, humor e imaginação, conseguem superar os conflitos e dar às três feras o que elas merecem.
Com um ritmo ágil e empregando a “lengalenga” - quase um trava-línguas - presente nas versões portuguesas que ainda hoje circulam, este conto oferece muitas possibilidades expressivas de narração e representação teatral.
Ficha técnica
Ilustrador: André Letria
Editorial: Oqo Editora
ISBN: 9788496573703
Idioma: Portugués
Número de páginas: 36
Encuadernación: Tapa dura
Fecha de lanzamiento: 21/09/2006
Año de edición: 2006
Plaza de edición: Es
Especificaciones del producto
Escrito por Eva Mejuto
Eva Mejuto (Sanxenxo, 1975) estudou Xornalismo na USC e traballou no sector editorial infantil desde 1998 ata 2016, primeiro en Kalandraka e despois en OQO. Actualmente forma parte do proxecto Capicúa de xestión cultural. Foi docente durante dez anos no máster «Libro ilustrado e animación audiovisual» da Universidade de Vigo e fixo a súa tese de doutoramento sobre o realismo social no álbum ilustrado. É autora de diversas adaptacións de contos tradicionais para formato álbum ilustrado, traducidas a máis de dez idiomas. En Xerais ten publicadas as novelas ''22 segundos'' (2017), ''Memoria do silencio'' (2019), ''A ladroa da biblioteca de Meirás'' (2022), coas cales quedou finalista do Premio Jules Verne de Literatura Xuvenil, así como a novela infantil O día que choveron gatos (2023) (obra finalista do Premio Merlín en 2022) e o álbum ilustrado por Víctor Rivas ''Dez gatiñas viaxeiras'' (2019). Xunto á ilustradora Bea Gregores publicou os álbums ''A lavandeira de San Simón'' (Xerais, 2020) e ''Cando leo'' (Xerais, 2022). En 2025 publica xunto con Lucía Cobo, o álbum "Sei cantar e sei bailar" e mais a obra coa que gaña en 2024 o VIII Premio Agustín Fernández Paz pola Igualdade: ''Queco e Kika" (Xerais, 2025).