Sinopsis de FERNANDO PESSOA: POESIAS ESCOLHIDAS POR EUGENIO DE ANDRADE (5ª ED
«Já noutra ocasião contei como em verdes anos, após o deslumbramento da "Ode Marítima", passei tardes e tardes na Biblioteca Nacional a copiar para caderninhos escolares os poemas de Fernando Pessoa, publicados em revistas já então muito raras. Estávamos em 1939, se não estou em erro, e o encontro com a poesia deste homem foi tão fundo que são ainda hoje aqueles versos seus os que mais amo. Não será pois de estranhar que, em 1985, passados portanto mais de 45 anos, tenham sido sobretudo esses poemas os que escolhi para uma antologia de Pessoa, pedida pelo meu editor, para comemorar já não sei o quê. Por razões fáceis de adivinhar, o livro não se publicou, mas pelo que se vê não foi esquecido, a não ser por mim. Passados dez anos, um amigo do editor traz-me o original e pede-me para o publicar. Procuro demovê-lo falando-lhe da infinidade de edições do nosso poeta desde que caiu no domínio público, mas ele, certamente lembrado do êxito de Versos e Alguma Prosa de Camões, não desarmou. Aqui estão pois os poemas de Fernando Pessoa que prefiro - vêm quase todos dos cadernos referidos e dos quatro volumes da Ática, além da Mensagem, naturalmente, livro pouco amado naquela época.(…)» (Eugénio de Andrade, 1995)
Ficha técnica
Editorial: Campo Das Letras
ISBN: 9789728146429
Encuadernación: Tapa blanda
Fecha de lanzamiento: 09/11/2001
Especificaciones del producto
Escrito por Fernando Pessoa
Fernando Pessoa (Lisboa, Portugal, 1888-1935), escritor, crítico, dramaturgo, ensayista, traductor, editor y filósofo, fue una de las figuras literarias más importantes y complejas del siglo xx y uno de los grandes poetas en lengua portuguesa. Director y colaborador de varias revistas literarias, se ganó la vida como redactor de correspondencia extranjera para empresas comerciales, traductor y vendedor de horóscopos. Escribió en inglés (vivió en Suráfrica en sus años mozos) una parte de su obra, que se desplaza magistralmente de la vanguardia al clasicismo. Desdeñoso de la fama, propuso siempre lo que él llamó una “estética de la abdicación”, en la que incluía no sólo “la posibilidad de bienestar material” sino todo el sistema de relaciones humanas, desde el amor a la amistad, convencido de que el hecho divino de existir no debe asimilarse al hecho satánico de coexistir.