COMPANHIA DAS LETRAS - 9789895891122
A partir da sua vivência pessoal na Amazónia e de uma inigualável atenção ao outro, Eliane Brum denuncia a devastação, reflete sobre o colapso climático e propõe uma nova língua para se escrever sobre tudo isto: uma língua forjada na floresta, fundada na ancestralidade e ancorada numa novíssima relação com o corpo e a memória. Fascinante e corajoso, eis um livro singular na sua forma literária.
«Amazônia Centro do Mundo é uma ideia viva e, portanto, livre. A experiência de viver na —— e com a —— floresta mudou radicalmente meu corpo e a experiência de corpo. E esta sou apenas eu. Amazônia Centro do Mundo é movimento poderoso, é ideia que age.»
Num tom literário inconfundível, Eliane Brum cruza narrativa pessoal e investigação jornalística, oferecendo-nos um livro de histórias da Amazónia: histórias de denúncia de atrocidades, da malha de ligações da natureza e seus povos, e do combate pela sobrevivência. Vivendo há anos nas margens do Rio Xingu, a escritora propõe «amazonizar-se»: mergulha na grande floresta tropical e tece relações com os seus seres humanos e mais-que-humanos.
Narrativa de destruição e resistência, de corrupção e cicatrizes, mas também de encontro e transformação, este livro defende uma mudança matricial face ao colapso climático e ao magnetismo de forças políticas e económicas que antagonizam a Amazónia e tudo o que este organismo vivo representa. Ao deslocar para aqui o centro do mundo, Eliane Brum funda uma nova linguagem, para que esta narrativa possa ir ao encontro de si mesma —– do banzeiro, lugar onde o rio se transforma em vórtice assustador, ao òkòtó, palavra iorubá que designa uma concha de espiral infinita. Ao buscar respostas sem se esquivar às questões incómodas, este é um livro feroz e inquietante, terno e inesquecível.
Os elogios da crítica:
«Eliane Brum tem uma escrita poética e envolvente. Cria um coro polifónico de vozes e olhares, e investiga as coisas delicadas que tornam a vida possível.
The New Yorker
«Não é todos os dias que encontramos uma escritora como Eliane Brum, para quem escrever é mais uma ultrapassagem de fronteiras, uma transgressão existencial, do que um exercício virtuoso.»
O Globo
«Eliane Brum […] descreve a impressionante resistência dos povos da floresta a séculos de violência e extermínio e sustenta que é preciso escutar essas pessoas, antes chamadas de bárbaras, não por condescendência nem por compaixão, mas por derradeiro instinto de sobrevivência.»
Quatro cinco um
«Na era do colapso climático, insiste Eliane Brum, o centro do mundo não é, por exemplo, Delfos ou Jerusalém, ou mesmo um dos nossos centros modernos de influência política: é, e deve ser, a Amazónia.»
The New York Times
«Mobilizador e comovente, como um rio caudaloso.»
Booklist
«Eliane Brum, cuja obra se caracteriza pela redefinição das palavras em oposição à linguagem patriarcal, masculina, binária e branca que dominou a sociedade, estabelece uma inter-relação entre a selva e o corpo feminino, que o mundo permite que seja invadido, violado e abandonado.»
La Vanguardia
«Ler Eliane Brum […] é ler bocados desarrumados de vida, incongruentes, ferozes, do...
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Escrito por Eliane Brum
Eliane Brum (Ijuí, Río Grande del Sur, 1966) es novelista, documentalista y periodista. Reconocida en 2020 como la reportera más premiada de la historia de Brasil, fue galardonada en 2021 por su trayectoria con el prestigioso premio Maria Moors Cabot, de la Escuela de Periodismo de la Universidad de Columbia. Columnista de El País, y colaboradora de The Guardian y The New York Times, Brum es una de las fundadoras de la plataforma de periodismo SUMAÚMA, lanzada en 2022 para «contar historias que ocurren en la Amazonia y en otras partes del planeta, desde la selva y la perspectiva de sus diversos pueblos». Desde 2017 vive y trabaja en Altamira, en la región del Medio Xingú, uno de los núcleos de la destrucción de la selva amazónica.
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