Publicado pela primeira vez em 1998, e traduzido para várias línguas, Materna Doçura foi uma pedrada no charco, um anúncio de frescura na literatura portuguesa, que conquistou a crítica e milhares de leitores. Ninguem sai ileso de um grande amor. Ninguem fica indiferente a uma historia como esta.A me e uma doce priso.Ao perder tragicamente a me, Sacha entra numa busca desequilibrada para reencontrar a sua imagem no corpo e rosto de todas as mulheres. Viajando das ruas luminosas de Lisboa aos corredores escuros do metro parisiense, o protagonista perseguira a figura maternal de forma obsessiva. Tem um buraco no peito que precisa desesperadamente preencher.Um pai inesperado, prostitutas de coraço grande e produtores de cinema capazes de verem para la do imediato, so algumas das personagens inusitadas que se cruzaro no caminho de Sacha, num universo em que as mulheres podem abraçar um lado masculino e os homens deixar bater um coraço de mulher. Materna Doçura e um romance sobre o amor materno, mas, ao mesmo tempo, um manifesto sobre a importancia de olhar todas as pessoas com compaixo e respeito. Escrito com irreverencia e imaginaço, leva o leitor da primeira a ultima pagina com uma voracidade feita de humor, emoço e drama. Neste livro, ninguem se perde, mesmo aqueles que deixaram a luz para tras, ha muito. Personagens ou leitores.Os elogios da critica:Materna Doçura, romance de estreia de Possidonio Cachapa, e uma especie de prisma de fim de milenio de onde irradia, poderosa, a insolita historia de Sacha G., um filho obcecado pela me. Entrada fulminante na ficço portuguesa.PublicoFalar de Materna Doçura no e facil. O livro no se le, devora-se avidamente. Mas o embate inicial tem um efeito no minimo paralisante, que vai do arrepio das primeiras paginas a emoço, em crescendo, que o leitor vai estando consciente de experimentar a medida que avança pelos meandros de uma historia singular.ExpressoPara muitos leitores, Materna Doçura, inolvidavel romance de estreia de P. Cachapa, foi o Cu de Judas da decada de 90, e muitos no hesitaram ento - nos entre eles -, em augurar a P. Cachapa um futuro auspicioso semelhante ao que a decada de 90 trouxe a Lobo Antunes.Jornal de LetrasMaterna Doçura e um romance a serio, magistralmente escrito e contado, onde se prefere a ternura ao escandalo.Diario de NoticiasUma fluidez na construço efabuladora do enredo, a pausada apresentaço das personagens e um ritmado andamento dos dialogos entrecortados transforma este romance numa leitura singularmente devoradora de umas breves horas.O IndependenteA arte de Possidonio Cachapa consiste no modo como presentifica os seres e as coisas. Urbano Tavares RodriguesPossidonio Cachapa arrebata com Eu sou a arvore. (...) No final da leitura, fica-se mais rico, fortalecido na convicço de que vale a pena acreditar que o ser humano, como a natureza em geral, e capaz de se renovar, fazendo renascer aquele fruto que se julgava definitivamente perdido. Blogue Deus Me Livro
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